Hoje, eles têm de 24 a 28 anos – um pouco mais, um pouco menos. São adultos ma-ra-vi-lho-s0s. Foram crianças adoráveis, mas…
Bem, fui diretora do Departamento Infantil durante muitos anos, começando quando eles tinham cerca de dois ou três anos. Minhas santas filhinhas faziam parte do grupo. Minha mãe, Andréa e Neide eram as professoras deles na Escola Dominical.
Eles não formavam um grupo, formavam uma quadrilha. Eram simplesmente terríveis. Aprontavam todas. Foi uma época parecida com a de hoje em nossa igreja, porque eram muitos bebês e criancinhas com a idade próxima. Havia 15 berços no berçário, para acolher toda a quadrilha em organização.
Claro que com 2 ou 3 anos eles ainda não eram tão terríveis, mas foram crescendo, sempre juntos. A maior parte, primos. Os que não eram primos achavam que eram. Viajavam juntos, brincavam juntos, iam às mesmas escolas, aulas de natação, balé, inglês e mais mil coisas, lá estavam eles – isso mesmo – juntos! Em todas as atividades da igreja, também, juntos!
Passaram para a classe seguinte, de 4 e 5 anos, e, aí, já eram a quadrilha. Ai, como sofri! Como diretora do Departamento, vi uma série de professores serem derrubados pela quadrilha. Ninguém dava conta daquela turma. A pessoa dava aula naquela turminha havia anos, eles iam chegando e… lá vinha a pessoa:
– Cláudia, não dou conta mais. Eles são impossíveis, eu não vou continuar com a turma.
E lá ia eu atrás de outra pessoa ousada para assumir a turma. Aconteceu todas as vezes que eles foram promovidos. Para falar a verdade, eu achava engraçado. Eles não eram desobedientes, nem rebeldes, nada disso. Apenas tinham energia demais, falavam o tempo todo, brincavam constantemente.
O ponto crucial foi quando estavam com 8 ou 9 anos. Cristina era professora. Punha criança pra fora da sala, reclamava, dava bronca. Nada. No dia em que ela veio me entregar a turma eu nem acreditava. Ela tinha enfrentado crianças muito mais desobedientes, mas a quadrilha a venceu.
Então tivemos uma ideia de gênio: dividimos a turma – uma de meninos, outra de meninas. Sucesso total. Maurício assumiu os garotos (e continua com eles – não os mesmos, mas os que têm a mesma idade que eles tinham – até hoje) e Cristina ficou com as meninas. Elas dizem que foi a melhor turminha de Escola Dominical de todos os tempos.
Eles cresceram. Foram para os juvenis, eu fui junto. Passaram para os jovens, e lá está a tia Cláudia. Sou apaixonada por eles!!!!!! Alguns já se casaram, outros estão para se casar, todos já trabalham, estão se estabelecendo na vida. Adultos, equilibrados, felizes, amigos de Deus.
Ei, vocês aí, que fizeram parte da quadrilha da pesada! Amo vocês demais da conta! Vocês são bênçãos de Deus em nossa igreja!!!!!