A ESCRITORA

No domingo passado, pastor Euler se referiu a mim:

– Está aqui conosco a Cláudia, que é escritora.

A frase continuou, mas essa parte me abalou. Foi a primeira vez que alguém me descreveu como escritora. Será que algum dia conseguirei me ver assim?

Demorei para conseguir me apresentar como tradutora. No entanto, um diploma de curso técnico e um certificado de conclusão de curso superior com notas mais do que excelentes (houve matéria em que tirei mais do que a nota máxima) resultaram em confiança para me “sentir” tradutora. Depois, os mais de 30 livros publicados foram reforçando a confiança.

Escrevo desde os cinco anos de idade. Minha forma de dar vazão aos sentimentos passa pela palavra escrita, sempre. Mantenho blogs há quase dez anos. Acabei de publicar o segundo livro na Amazon.

Segundo livro publicado? Ah, então é escritora! Não me sinto assim. Explico. Na era digital, qualquer pessoa publica seus escritos, diretamente, sem passar por editores que aprovam ou não seu trabalho. E não existe curso superior de escritora, não tenho como apresentar um certificado.

Assim, fico radiante por ser apresentada de público como escritora, mas sei que vai levar algum tempo até internalizar essa noção, essa classificação de mim mesma.

É, meus livros estão à venda na Amazon. Coloco aqui os links, para facilitar a vida de quem quiser comprar:

Pé na Estrada: Israel – Conto a viagem que fizemos a… claro, Israel. Não é um guia, é o relato do que senti, do que vivi ali naqueles lugares por onde Jesus andou.

Pé na Estrada: Viagens Perfeitas – Sei viajar. Tenho doutorado no assunto. Não sou a pessoa que mais viajou neste mundo, longe disso, mas sou das que fazem as viagens mais divertidas, das que aproveitam mais o tempo. E, neste livro, conto o segredo de ter momentos praticamente perfeitos durante nossas aventuras pelo mundo. Sei que você vai gostar.

Mariana – Primeira incursão pela ficção. Primeiro volume de uma série de quatro romances. Cada um conta a história de uma garota. Aqui, Mariana descobre um segredo de família da pior forma possível. A revolta toma conta dela. Conseguirá Mariana encontrar o caminho de volta, perdoar e refazer sua vida?

É… Acho que está aqui conosco a Cláudia, que é escritora.

2 comentários sobre “A ESCRITORA

  1. Cláudia, comecei a ler seu livro ontem e fiquei surpreso com as coincidências. Olha só: nasci em BH em vim para Brasília – onde estou até hoje – com 10 anos. Viemos numa Rural verde! Íamos a BH com frequência, 5 pessoas num fusca (mais bagagem, impossível caber tudo isso!). Quando meu filho mais velho tinha 3 meses, fomos de carro (Chevette) até Fortaleza.
    Nosso espírito de aventura pode ser constatado pelo fato de termos (eu e minha esposa) saído de BSB para passar um dia em Caracas e, de lá, seguir para Curaçao e Bonaire e, no voo BSB/CCS, mudarmos de ideia e irmos para Los Roques, graças a comentários ouvidos no avião. Ou de termos ído de BSB a Fortaleza de moto (eu, minha esposa e meu filho mais velho – cada um na sua moto – e mas 3 amigos). Levamos 18 dias para chegar lá!
    Conheci um Ziller no BB, na década de 70. Não me lembro do primeiro nome dele, mas sei que ele tinha um posto de gasolina em Sobradinho (ZillerTall, acho). Há poucos anos conheci um sobrinho dele, o Henrique Ziller (foi candidato nas últimas eleições). É meu colega de TCU e tb mora no Lago Norte.
    Abraço
    André

    • Muitas coincidências mesmo, André. O Ziller que você conheceu no Banco é meu pai, Albiléo. O Henrique é filho, não sobrinho e, por tanto, meu irmão. Só quem viveu viagens de fusca sabe o gostinho de aventura, né? Obrigada pelo contato, gostei muito.
      Abraço

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