Meu final de semana não foi dos melhores. No sábado, fiquei sabendo de uma notícia muito triste, que envolve pessoas muito queridas e não vou entrar em detalhes. Mas sábado e domingo transcorreram sob a sombra do acontecimento. Não foi aquele fim de semana borbulhante que costumo ter.
Domingo à noite, assisti o Oscar, como faço todos os anos, fiz a mudança sugerida pelo meu filho, do blogger para o WordPress, e dormi tranquila.
Mas, ontem de manhã, uma notícia terrível jogou mais lenha na fogueira de minhas emoções já abaladas, e, sobre isso eu vou entrar em detalhes, pois é de domínio público. O fato foi o assassinato do bispo Robinson Cavalcanti e de sua esposa, pelo próprio filho.
Eu fiquei simplesmente pasma. Não acreditava. Assisti um pequeno vídeo com a notícia transmitida pela televisão em Recife, e chorei ao ver tirarem o corpo do bispo de sua casa. Carregado, dentro daqueles plásticos. Levado por policiais. Final degradante para uma vida brilhante.
Diante de uma tragédia tão horrorosa, eu fico sem saber o que pensar.
Todas as notícias fazem questão de dizer: o filho “adotivo”. Uma indicação que que, talvez, por isso, ele tenha feito o que fez. E eu lembro de um comentário muito interessante do pr. Caio Fábio. Ele dizia que tanto filhos “genéticos” quanto adotados têm a mesma chance de causar problemas. No entanto, quando é adotado, as pessoas tendem a dizer que é por isso. Nunca ninguém fala que o problema é por causa da genética. Tanto faz que tipo de filho era. Ele entrou em casa e matou os pais. Pior fez a Suzanne que não era adotada e que planejou tudo. O filho do bispo Robinson agiu no calor do momento, estava descontrolado, tomado por drogas e bebida.
Mas o triste é pensar que um homem (não posso falar da esposa, eu nem sabia o nome dela) que fez tanto, por tanta gente, não conseguiu o resgate de seu próprio filho. Com certeza, sofria horrivelmente com isso.
O bispo tinha uma das mentes mais equilibradas de nosso tempo. Sabia colocar em proporção religião, espiritualidade e política. Respeitava o ser humano integral. Diante do que aconteceu com ele, só me resta pensar que ninguém está imune às desgraças deste mundo tenebroso.
Como drogas e bebida encontraram caminho até dentro da casa do bispo? Foi culpa dele? Da esposa? Não penso assim. Não aceito que as tragédias sejam um monte de culpas que devemos distribuir entre os participantes. Todos erramos na criação dos filhos – adotados e não-adotados. Mas todos acertamos, também.
Estamos inseridos em um mundo perverso. Creio, como o bispo também cria, na existência de um mundo espiritual, que influencia o mundo que vemos. Creio na existência de um ser maligno que tenta nos aprisionar de todas as formas. Acredito que absolutamente todo o mal deste mundo deriva deste ser maligno. Isso não quer dizer que o assassino não é responsável por seus atos. Cada um tem direito de escolher de que lado vai viver. Infelizmente, o filho de um homem que levou muitos a escolherem o lado do bem, preferiu escolher o do mal. E, com isso, pôs fim a uma vida que fará muita falta entre os que levam a sério a vida cristã.
Triste, muito triste. E vamos em frente, vivendo com alegria, celebrando vitórias, sempre que possível, porque vivemos em um mundo tenebroso.
Realmente, tia Claudia, é assustador como os acontecimentos deste mundo tem ficado cada vez mais tenebroso, envoltos com poderes malignos. Acredito que realmente seja o fim dos tempos, o amor iria se esfriar e o Espirito Santo se retirar da Terra. Mas acreditamos em um Deus Maravilhoso, que nos Salva e que prometeu voltar para levar os seus deste sofrimento que parece nao ter fim. Gostei das suas sabias palavras. Fica com Deus. Bjos
Minha querida prima, sinto muito carinho, orgulho, prazer e conforto em ler o que vc escreve.
É certo que temos lutas, dores e sofrimentos neste mundo, mas tende bom animo, Ele venceu e a vitória dEle é a nossa vitória.
bjs de seu primo e admirador. Claudio