Minhas histórias falam muito do passado. Sou, por excelência, contadora de histórias. Uma amiga, certa vez, comentou que eu sempre tenho uma a contar, em quase todas as circunstâncias. Verdade. Daí a existência deste blog. Gosto de lembrar, cultivo a recordação de coisas boas. As ruins, procuro aprender com elas e deixo de lado.
Hoje, contudo, quero falar de coisa muito presente. Talvez você não saiba, mas sua vida já foi influenciada pela ação dos Guerreiros. Não importa qual seja a situação, estão sempre prontos a ajudar, agir, defender, atacar. A reunião do grupo de comando completa 10 anos.
Das muitas igrejas que conheço, poucas têm um grupo de GuerreirOs de oração. Em geral, são mulheres. Mas os homens de nossa igreja se levantaram para lutar por nossa comunidade, pelos indivíduos, pela família, pela expansão do reino de Deus. Todas as terças-feiras, às 7:00 da manhã, faça frio ou calor, chuva ou sol, inverno ou verão, lá estão eles. Não sei quantos, mas não são muitos. No entanto, são fiéis.
Sinto uma tranquilidade e uma segurança danada quando acordo, todas as terças-feiras, e vejo que Sérgio já saiu. Sei que ele foi para a guerra. Foi nos defender, e ajudar a defender os companheiros de luta. Formam uma barreira que nos cerca, mesmo sem sabermos, e nos protege das coisas ruins deste mundo tenebroso.
Muita coisa boa já nasceu nessas manhãs de terça-feira. E não só no que se costuma chamar de espiritual. Em todas as áreas da vida. Eles apresentam a Deus pessoas enfermas, tristes, feridas, endividadas, deprimidas, desempregadas, enfim, com qualquer problema que chegue ao conhecimento deles. E guardam para eles mesmos as coisas que ficam sabendo. Não saem espalhando novidades e segredos aos quatro ventos.
Admiro profundamente esse grupo dedicado que deixa a cama quentinha mais cedo para orar por mim. Sou grata a Deus pela vida de cada um. Espero que o grupo consiga prosseguir guerreando e que alcance cada vez mais vitórias na história de nossa igreja. Que, daqui a 50 anos, ainda exista um grupo de Guerreiros que se coloque de joelhos por amor a Deus, à família e ao próximo.