Viu, Bloguinho, o peso desta semana? Que sucesso, né?
Ontem à noite, antes de ver tal número animador na Cicinha (só vi hoje de manhã), fui do meu quarto à cozinha, fazer um lanchinho light. Tinha a melhor das intenções. Pão integral light, um pouquinho de patê de peito de peru. Tudo bem planejado.
Enquanto me encaminhava para a despensa para pegar o pão, algo terrível pulou em meu caminho. Interceptou minha passagem. Bloqueou todas as rotas de fuga.
Parecia aquele boneco de marshmallow que cresce no final de Caçadores de Fantasmas. Foi inchando, inchando cada vez mais. Não teve jeito, peguei uma colher e o ataquei com todas as forças.
Mas, interessante, bastaram duas investidas, não muito fortes, e ele perdeu o poder. ISSO me alegrou. Não é comum ele perder o poder com tanta velocidade. Sinal de que MEUS poderes estão cada dia maiores.
Ele nada mais é do que o brigadeiro de colher que a Flá fez ontem à noite. Eu não sabia que ela tinha feito e, quando fui lanchar, me deparei com aquela tentação máxima à minha espera. Fiquei tão feliz, porque não comi muito. Só um pouquinho já me satisfez, fui embora sem vontade de comer mais.
É muito engraçada essa impressão que tenho de que a comida cresce, ou grita comigo, me chamando. Uma vez aconteceu com uma caixa de bombons que gritava meu nome. No tempo em que a depressão era forte, latas de leite condensado ou potes de Nutella ocupavam todos os espaços vazios da casa, não diminuiam enquanto eu não os atacava. Hoje, graças a Deus, eles ficam do tamanho deles mesmos, fechadinhos na despensa. Só não consegui vencer ainda o doce de leite. Ele tem a voz maviosa como das sereias, me atrai com seu canto. Acabo me afogando…
Mas hoje estou feliz. Meu peso baixou, não acabei com o brigadeiro, só comi um pouquinho (e, mais importante: não senti vontade de comer mais), meu filhinho está completando 30 anos!
O mês de dezembro começa bem…