PENSA NUMA PESSOA LERDA (4)

Bem, há mais uma aventura especial a contar. Não é a última, tenho muitas outras, mas, das que selecionei para figurarem neste glorioso blog, é a derradeira (a não ser que me lembre de alguma outra e resolva contar).
Fomos a Londrina (Biba, Clarice e Toninho, podem parar de rir). Era casamento do Rafael e da Sabrina. Chegamos na sexta-feira à tarde e a cerimônia seria no sábado, às 11:00 da manhã. Precisávamos de um salão. Na recepção do hotel nos informaram que havia um salão ao lado, era só dobrar a esquina. Cristina e Mamãe foram lá marcar. Voltaram e informaram:
– Seu horário é às 9:30. Escova e mão.
Na manhã seguinte, tomei café e fui. Elas tinham ido antes. Sérgio sabe que sou “um pouco” espacialmente desorientada e foi comigo até a entrada do hotel, me mostrou a esquina e falou que era logo ali. Assim que virei a esquina, vi mamãe e Cristina dentro do salão, já fazendo a escova. Entrei e disse:
– Oi. Sou a Cláudia. Elas marcaram para mim ontem.
As mulheres olharam com cara meio estranha, e falaram que não tinha meu nome na agenda.
– Mas elas marcaram. Até já chegaram, estão fazendo a escova lá na outra sala.
Continuaram a me olhar de jeito estranho e uma falou para a outra:
– Acho que dá para encaixar aqui.
Não entendi nada, mas elas me levaram para o lavatório e começaram a trabalhar no meu cabelo e na minha mão.
O tempo todo eu comentava sobre “elas”, na outra sala, e ninguém participava da conversa. Achei melhor deixar pra lá. Talvez não gostassem muito de papo.
A sala onde eu estava era comprida, tinha uma entradinha para a esquerda, no fundo, onde deveria se comunicar com a parte do salão onde estavam “elas”.
Eu não tinha levado dinheiro, pretendia pagar com cartão. As funcionárias do salão me disseram que não aceitavam cartão, mas eu falei que pegaria dinheiro com “elas” na outra sala. Perguntei se o único jeito de sair do salão era pela porta por onde eu tinha entrado. Depois de certa hesitação estranha, responderam que era.
Tudo pronto, levantei da cadeira e falei:
– Vou lá pegar o dinheiro com elas.
Decidida, fui para o fundo do salão, para a entradinha. SURPRESA! Era uma cozinha. Não tinha passagem nenhuma. Eu estava em outro salão! Por isso ninguém sabia quem eram “elas”.
Precisei de todo o autocontrole do mundo para não explodir na gargalhada ali mesmo. Paguei com cheque e saí correndo. Já comecei a rir na porta do salão. Quando cheguei de volta ao hotel, havia uns mil Zilleres e mais um Faria à minha espera:
– Onde você foi?
– Como conseguiu se perder?
– A gente ia chamar a polícia.
– Eu ia sair para te procurar.
– A gente vai se atrasar!!!!!!
– Você é MUITO lerda!
Até hoje eu imagino o que aquelas funcionárias devem ter pensado quando eu falava sobre “outra sala, outra saída, elas, etc.”.
Um último comentário:
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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