82,3 – A ETERNA DÚVIDA

Acho que a Cicinha está meio louquinha. Hoje eu não merecia número tão baixo, assim como na sexta-feira não merecia um quilo a mais do que hoje. Anyway, espero que o número de hoje seja o correto.
No tempo em que eu estava com o peso sob controle, tinha uma técnica (bem, eu tenho técnica para praticamente tudo nesta vida – sou obsessiva, lembra?). Era o seguinte: durante a semana, alimentação super controlada. Fim de semana, liberdade total.
O interessante desse arranjo é que, com o passar do tempo, a liberdade do fim de semana significava cada vez menos excessos. Eu prefiro uma salada caprichada a qualquer coisa engordurada, a qualquer fritura. Não gosto mais de tortas cheias de creme. Passo mal se comer alguma coisa mais pesada.
Há uns dois anos, eu e Sérgio fomos fazer um Atlético (como boa atleticana, me recuso terminantemente a chamar uma coisa tão maravilhosa de cruzeiro). Eu EMAGRECI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Com tanta salada boa, eu me regalava. Depois, comia das coisas mais engordativas também, mas não tinha muito lugar para elas. O melhor de tudo é que faço isso com prazer, e não me privando do que gostaria de comer. O fato maravilhoso é que gosto mais das saladas…
Ah, e a academia do navio me viu todos os dias. Nada como malhar contemplando o mar e ouvindo minhas músicas prediletas no ipod.
Bem, de volta ao meu não merecimento de hoje. Ontem eu consumi uma fatia de bolo de chocolate que deve ter umas 500.000 calorias. Fomos almoçar no shopping. Comportadíssima, peguei salada e um quiche (ou é umA quiche? não sei e não vou procurar agora). De sobremesa, musse de morango. Já quase no fim do almoço, Cristina propôs:
– Vamos provar o “melhor bolo de chocolate do mundo”?
Tem um quiosque com essa placa. Outro dia eu tinha visto, quase parei, mas desisti. Todo mundo topou, dividimos minha musse e fomos.
Não acho que seja o melhor bolo do mundo, mas é maravilhoso. Camadas de suspiro intercaladas com chocolate. Coisa bem light.
Foi quase a fatia toda. Como se não bastasse, à noite, batata frita e sanduíche McDonald’s. Só de digitar meu estômago fica pesado.
Depois de tudo isso, só posso concluir que as calorias ingeridas levam mais de 12 horas para chegar à balança, porque a Cicinha me mostrou um número bem camarada hoje. 
Volto a perguntar ao espaço sideral: 
– Quanto tempo levam as calorias da minha boca à balança?
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