Ontem meu primo Arturo (Tuto) postou no Facebook que descobriu ter hipotireoidismo, o mesmo problema do Ronaldo Fenômeno. Por isso não consegue perder quilos extras. Outro primo, o Fernando (Desculpe, mas esqueci seu apelido.), prescreveu logo remédios infalíveis para resolver a situação: Fechabocol, Cancelobeberol, Dispensoguloseimol e Futebol. O último remédio da lista não é muito do meu gosto, então perguntei se poderia substituir por Academiol. Muito solícito, Fernando respondeu imediatamente que posso, sim, mas que, como sou do “tipo fêmeo”, preciso acrescentar um comprimido diário de Esqueceoleitemoçol. Caí na gargalhada imediatamente, claro.
A verdade é que meu primo, na brincadeira, apresentou a receita infalível, que todo mundo sabe que funciona. E ainda tocou num ponto que me intriga: o fascínio que o doce exerce sobre nós, do “tipo fêmeo”.
Por que, nos restaurantes, a gente vai logo para a parte de sobremesas do cardápio? Depois de analisar as opções dali, pedimos o salgado de forma a “sobrar lugar” para o doce. Será que existe alguma explicação médica para isso?
Outro dia, em um shopping em Natal, depois de almoçar, compramos umas “pequenas” fatias de torta em uma doceria maravilhosa chamada Pé-de-moleque. Enquanto comíamos, comentei com o Sérgio que 90% das pessoas que se acotovelavam no balcão eram mulheres.
Eu consegui uma grande vitória sobre os doces. Hoje, sou extremamente seletiva. A torta supracitada valia cada caloria. Mas eu não como doce só por comer. Tem que ser um doce especial. Não como sobremesa todos os dias. Mas foi difícil. E, até hoje, de vez em quando tomo um comprimido de Esqueceoleitemoçol.
Bem, tenho tomado os remédios prescritos pelo Fernando, mas com falhas no Academiol. Ainda assim, continuo emagrecendo. Ai, que bom!