Minha comunidade de fé vive um ano especial: meio século de existência. Foi organizada em 31 de dezembro de 1961, mas, por algum motivo, sempre comemoramos o aniversário em maio (como se tivesse tido início em maio de 1962). Nossa família se uniu a ela em abril de 1962, de modo que… estou lá desde sempre. Mudei de residência várias vezes, mas nunca deixei minha “casa” espiritual.
Tanto tempo resulta em muitas histórias, claro. De todos os tipos: alegres, tristes, comoventes, engraçadas. Para homenagear minha família de fé, vou relatar 50 desses fatos. Um post para homenagear cada ano. Não vai ser em ordem cronológica, não tem qualquer ordenação lógica, a não ser a lembrança que me vier à mente a cada dia.
A primeira história brotou na minha memória por causa do aniversário do Tiago Tiveron. Lembro muito bem quando Emery chegou lá na IMAS, com dois garotinhos pequenos – Gabriel e Tiago. Pensa em dois meninos agitados. Não eram desobedientes, eram apenas… elétricos.
Nem me lembro quanto tempo o Luiz levou para se unir a nós também, mas logo a família estava completa em nosso meio, PARA NOSSA ALEGRIA!!!!
Havia um parquinho nos fundos da igreja. (Ainda tem? Faz um tempão que não vou lá…) No final da Escola Dominical as crianças corriam para lá, e ficavam até a gente ir buscar. Certo domingo, porém, Gabriel e Tiago sumiram. Emery e Luiz entravam em todas as salas, subiam e desciam a escada, e… nada deles.
Tenho pânico de criança desaparecida, e comecei a procurar também, sem nem falar nada com os pais. Acabei encontrando os dois no parquinho, falei que os pais estavam procurando por eles, que disseram que iriam embora um pouco depois. Enquanto ia para meu carro, passei por Emery e Luiz e falei:
– Achei o Gabriel e o Tiago!
Luiz devolveu de bate-pronto:
– Azar o seu. Agora fica com eles!
Que modo diferente de agradecer e também de se alegrar,kkkkkkkk.Muito bom!!!!
Parabéns,Claudinha.Bjs
Obrigada, Amadinha!!!!!!!!!!!
Ficou?
De jeito nenhum. Os dois eram da pá virada. KKKKKK Hoje são adultos, dois amores. Dizem que as crianças passam por 3 etapas. Na primeira, quando são bebês, a gente fala: “Tão fofo, que vontade de comer!”. Na segunda, a gente pergunta: “Por que não comi?”. Finalmente, na terceira, já adultos, a gente fala: “Ainda bem que não comi!”. Gabriel e Tiago já estão na terceira etapa. Ainda bem que ninguém os trucidou!!!!!
Poxa, Cláudia, falei desse gente mesmo? Nem me lembro disso. Me lembro que eu sentava de um lado do banco, a Emery de outro e os dois ficavam presos entre nós, já que “fechávamos” a passagem deles com as pernas, lá nos bancos de trás. Um belo dia, numa pequena distração nossa, os dois sumiram. Procuramos em volta e quando percebemos os dois estavam lá na frente fazendo gracinha para o Pr. Euler que pregava no púlpito – passaram os dois por debaixo dos bancos. Obrigado pelas boas lembranças. Amamos muitos vocês. Dou glórias a Deus pela vidas de meus filhos, da Emery e da de vocês. Bjs.
kkkkkk, adorei Cláudia…obrigada por trazer à memória coisas tão interessantes…bom é ver que depois de tanta eletricidade…..os dois estão aí, participando. E nem sabia que meu marido quase doou meus filhos pra vc….kkkkkkkk