Pena que só tenho as fotos do hoje.
Não há registro de quantas vezes fomos para a rua, antes que existissem sistemas de som portáteis, para realizar cultos ao ar livre. Aconteciam nos domingos à tarde, com participação ativa de nossa pequena comunidade. Como acontecia nos anos 60, homens pregavam, mulheres ouviam, crianças e adolescentes distribuíam folhetos.
Como falei no post de ontem, sobre EBF, não sabemos para onde foram as sementes lançadas naquelas tardes de domingo em que pregávamos as boas novas e distribuíamos folhetos nas ruas de Brasília.
Na verdade, tanto nos cultos ao ar livre do passado quanto nos eventos recentes, não cabe a nós saber onde e quando as sementes irão germinar. A tarefa do semeador é… semear!
Os cultos ao ar livre era muito diferentes do que acontece hoje. Íamos todos de “roupa de domingo”. Os homens de terno. Mulheres e crianças caprichavam no visual. Naquele tempo, éramos minoria mesmo, e muitos rejeitavam nossa aproximação.
Hoje, apesar de praticamente todos estarem abertos a uma conversa, digamos assim, “espiritual”, há muito engano, sendo o maior, a meu ver, que todas as religiões levam a Deus.
Nenhuma religião, nenhuma igreja leva a Deus. Apenas Jesus. E era isso que pregávamos nos cultos de ontem. Felizmente, é isso que continuamos pregando nos dias atuais.