Please, Bloguinho, não reclame a falta do numerozinho ali no título. Resolvi seguir o conselho da minha médica e pesar só uma vez por semana. Será na quarta-feira. Pesar todo dia estava criando certo stress em minha zen pessoa. E eu evito o máximo de stress que é humanamente possível.
Bem, mas hoje preciso te contar uma coisa muito engraçada, que aconteceu na quarta-feira. Sou monitora no curso de Letras da Universidade Metodista-EaD. A sala de aula é bem ampla. A tela para a transmissão direto de São Paulo fica na altura de minha cabeça, mais ou menos. No canto, a mesa dos monitores, com o computador que usamos para participar do chat durante a aula, enviar as dúvidas dos alunos, enfim, fazer a ponte da turma com os professores em São Paulo. Faltavam cerca de dez minutos para o final da aula. Doida para ir embora, resolvi levar logo a chave do cadeado da sala para a secretaria. A aula estava bem interessante, e os alunos com os olhos pregados na tela. Meu sapato tinha o bico fino e a calça, a boca larga.
Fui passando na frente do pessoal, discreta para não chamar a atenção e… quando vi, estava deitada de barriga no chão. Acho que o bico do sapato prendeu na barra da calça. Pelo menos, é o que eu acho. Não vi nada. Os alunos TODOS me cercavam, senti uma dor imensa nos joelhos e pensei duas coisas. A primeira foi: Ainda bem que não foi a Clarice que levou esse tombo (ela sofre com um problema bem complicado nos joelhos e sente bastante dor). Coisa esquisita para se pensar enquanto está deitada no chão, com alunos à sua volta e a chave da sala agarrada na mão.
Mas meu segundo pensamento é que tem a ver com você, Bloguinho. Foi: Se fosse há seis meses, eu não sei como teria me levantado. Juro! No final do ano passado eu não conseguia me levantar quando sentava no chão. Tinha que ficar agachada, e alguém precisava me puxar. Ah, mas agora, que sucesso. Apoiei a mão dolorida no chão e me levantei sozinha!!!!! Ainda não é a agilidade máxima (na verdade, não sou de natureza ágil), mas eu me senti tão feliz por me levantar sem precisar de um guindaste!
Essa é uma daquelas coisas que gente que sempre foi magra não entende, e quem sempre foi gordo também não entende. Você precisa conhecer os dois lados para se dar conta do que é não poder se levantar sem alguém te puxar.
Enfim, amanhã será minha cirurgia. Provavelmente desaparecerei por alguns dias, não sei prever quantos. Ah, mas a gente volta a se encontrar logo, Bloguinho. Não fique triste com a separação, saiba que eu estou muito feliz.
pensar em mim na hora da dor…haja amor, hein? beijos!( e graças a Deus que não fui eu…)
Claudia, eu estou também tentando voltar ao meu peso usual – quer dizer, usual antes de eu parar, em 2006, de fumar 20 cigarros/dia. Hoje, 4 anos e 14 kg depois, resolvi emagrecer. Tinha tentado um monte de dietas, mas só consegui perder peso quando passei a me alimentar do meu jeito. Como de tudo, mas menos. E estabeleci algumas regras para carboidratos e doces. Tem funcionado. Depois mando fotos, tá? Por enquanto ainda só perdi 4 kg. mas chego lá! Ilara