FOI SEM DEIXAR SAUDADE!?!?

Houve um rei em Judá, chamado Jeorão que foi tão ruim, mas tão ruim, que, depois de sua morte, as Escrituras comentam: “Foi sem deixar de si saudades”. Coisa triste!!!!
Como escrevi ontem, não sou de fazer grandes balanços no fim do ano, nem de tomar decisões para o Ano Novo. Mas vou seguir a regra geral e fazer uma análise de 2011. Olhando por alto, poderia dizer que ele foi sem deixar saudade. Foi muito difícil. Enfrentamos muitas lutas, sofremos, choramos. Mas eu gosto muito de outro versículo, este uma declaração do profeta Jeremias, que é chamado de “chorão”, porque exerceu o ministério num período de devastação no meio do povo judeu, e se lamentava muito. Em meio à descrição de sofrimentos, ele diz: “Todavia, lembro-me também do que pode me dar esperança”, e passa a descrever coisas maravilhosas sobre Deus.
Então, hoje, vou me lembrar do que pode dar esperança, do que alegra. Num apanhado rápido nas fotos, posso fazer um pequeno resumo.
Comecei o ano com uma experiência inédita: guia de turismo! Grupo da Platinum, amei!!!!!!

 De volta a Brasília, passei apenas dois dias. Tirei os casacos da mala, coloquei shorts e biquinis e… praia em Natal:

 Luta, luta, luta, papai geme, geme, geme, e lá vai a família Firinfinfim para Foz do Iguaçu. Só não foram Júlia e Isabela, que estavam fazendo intercâmbio:

 Por causa do Facebook, eu e a priiiiiiima Márcia começamos a conversar, e ela veio me visitar. Tivemos momentos muito divertidos, nos identificamos muito!

 Motoqueiros selvagens partem para comer pamonha no Jerivá – Waldo, Serginho, Sérgio, Henrique e Alexandre:

Comemorei meus 54 aninhos com um lanche em família, muito feliz com a presença de meus primos Cláudio e Rossana! Ela me deu uma boneca linda, de madeira, que ela mesma fez.

 Aniversário da Ângela, que nos convidou para um almoço muito gostoso:

 Zilmar, meu primo, pai da Márcia, conseguiu levar a cabo uma empreitada de vários anos: publicação da Divina Comédia traduzida por nosso avô. Fomos a BH para o lançamento, foi uma delícia, reencontramos primos que não víamos há muito tempo:

 Fomos a Vila Velha, para comemorar os 15 anos da Ana Luiza. Passei a festa toda conversando com a Nélida. Saímos as duas de Brasília para bater papo em Vila Velha. KKK

 Júlia e Isabela voltaram do intercâmbio. A foto foi tirada antes da Júlia chegar, mas, depois que ela chegou, a alegria foi tanta que não lembramos mais da câmera!

 Guto foi de Brasília a Belo Horizonte de patins. A foto foi tirada na hora em que ele chegou de volta em Brasília, fomos encontrá-lo perto do Balão do Aeroporto. A aventura dele motivou uma troca de e-mails deliciosa em nossa família.

 Dona Marlene nos levou, com Marta, Hélio, Dico e esposas para um fim de semana em Pirinópolis. Rimos a valer!

 Tio Bide, tia Sarah e tia Minó vieram visitar o papai no aniversário dele. Tivemos churrasco, um dia delicioso:

 Flá, Dani e Paulinha no dia do aniversário delas:

 Sérgio e Henrique fizeram uma viagem maravilhosa para Chile e sul da Argentina:

Fui a New York com um grupo superlegal! Minha filha, cunhada e três primas:

 Levei papai para a manifestação das vassouras contra a corrupção, na frente da Câmara dos Deputados:

Poucos dias depois das vassouras, papai foi operado e, no início deste mês, fomos ao Encontro de Casais. Olha ele aí com a mamãe, em pé!!!!!!!

 Ana Júlia completou 15 anos, e a festa foi deliciosa! Ela estava linda com o vestido tomara que caia vermelho:

 Comemoramos o aniversário da mamãe, mas com uma pontinha de tristeza: Adriana e Marcelo foram embora de Brasília. Mas a gente espera que voltem algum dia!

 Cantei minha cantata predileta no Natal: Rei dos Reis!

 Ceia de Natal, mais uma vez em nossa casa. Meu bebê já completou 31 anos e tem a casa dele:

 E chegamos ao final do ano assim: alegres! Não posso dizer, de forma alguma que 2011 foi sem deixar de si saudades. MUITA coisa boa aconteceu nele. Para cada luta, uma vitória. Para cada tristeza, um consolo. Sempre cobertos pela graça e o amor de Deus!!!!!!!!!! Que venha 2012!

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LÁ VEM ELE!!!!!

Como disse o Sérgio, outro dia, referindo-se ao meu pai: “Lá vem ele, rápido e sorrateiro”. A gente sempre sabe que vai chegar, mas todas as vezes, leva um susto.
Continuando a me reportar ao comentário do Sérgio, papai vinha do quarto para a sala, onde estávamos. Foi antes do quadril novo, então vinha bem devagar, arrastando o andador no chão. Fazia o maior barulhão. Não tinha nada de rápido, nem de sorrateiro.
“Ele” também é assim. Leva 365 dias para chegar, e não vem em silêncio, há barulho por toda parte, anunciando a chegada, muito antes da data propriamente dita.
Houve um tempo em que eu não dava a menor importância para a passagem de ano. Afinal, todos os dias são o início de um novo ano, se pensarmos que aquela data só se repetirá daqui a 365 dias (ou 366, se o ano for bissexto). Mas decidi me unir à euforia geral em torno do dia 1° de janeiro. Não há nada demais em fazer uma boa ceia, participar de um culto, assistir a uma linda queima de fogos ou seja lá qual for o evento que se escolha para festejar.
Bem no fundo, porém, não vejo muito sentido em toda essa euforia em torno de uma simples mudança de data. Se analisarmos qualquer ano específico de nossa vida, haverá sempre dias muito mais significativos do que 31 de dezembro, em que aconteceram fatos muito importantes, tanto para nós quanto para o mundo.
Por isso eu gosto de diários. Nos dá a oportunidade de recordar exatamente o que aconteceu, sem dúvidas. Anoto os fatos importantes, guardo as agendas, gosto de cultivar meus momentos mais significativos, tanto os bons quanto os de tormenta.
Comprei um diariozinho muito lindo. Cada página é dedicada a um dia do ano e dividida em cinco espaços pequenos, cada um para anotarmos alguma coisa acontecida naquela data em um ano diferente. Assim, no ano que vem, vou anotar abaixo da anotação deste ano os novos desdobramentos da minha história pessoal. Comecei em setembro deste ano, e é impressionante ver como já me esqueci de algumas coisas. Imagina como será interessante lembrar, cada vez que escrever em um dia, o que aconteceu exatamente naquele dia nos anos anteriores.
Acho que meu desinteresse pela “virada” se relaciona a essa disposição para celebrar a vida todos os dias. Não vejo sentido em fazer balanços e tomar decisões apenas no primeiro dia do ano. Faço isso sempre.
É, no dia 31 eu provavelmente irei à igreja, participarei de uma ceia, tudo nos conformes. Mas vou logo dizendo que não dou muito mais valor a essa noite do que às outras. Bem provável que não tome nenhuma decisão de ano novo. Quando tenho que decidir, decido em qualquer dia. Os novos projetos não precisam ficar guardados, à espera de um dia qualquer. Podem e – em minha opinião – devem começar na hora em que nos vêm à mente, em que sentimos vontade de dar início a eles.
De toda forma, aprecio profundamente a diversidade das pessoas, e acho enriquecedor participar de coisas em que não vejo muito sentido, quando sei que têm sentido profundo para os outros. Por isso, “entro na dança” e comemoro a chegada dele. E com alegria.
Mas, de minha parte, feliz Ano Novo. Não o que começa no dia primeiro de janeiro, mas o que começa hoje.