UM DESAFIO

Aceitei um desafio. Há um site, Writer’s Digest, para aspirantes a escritores. Hoje, surgiu um desafio: voce promete a si mesmo que vai escrever algum texto todos os dias até 31 de dezembro deste ano.
As pessoas se propõem ao que quiserem. Alguns querem terminar livros, outros pretendem concluir algum trabalho. Eu quero apenas escrever. Preciso escrever. O ato de colocar meus pensamentos no “papel” me faz muito bem.
Sou suscetível a compulsões. Muitas vezes são jogos no computador, outras, mexer com fotografias, ou fazer tricô, comprar livros, organizar alguma coisa, etc. Nâo existe remédio para a compulsão. A gente precisa direcioná-la para atividades produtivas. Quando isso não acontece, surge dependência química, hipocondria, vício em jogos e inúmeros outros problemas.
Para mim, a escrita é a atividade mais terapêutica. Quando mantenho um ritmo de escrita constante, vejo as compulsões ficarem bem mais fáceis de controlar. Por isso, sem desistir do acompanhamento da perda de peso no outro blog, prometi escrever alguma coisa neste aqui todos os dias.
Sei que não será esforço. Gosto de fazer isso, sinto prazer depois do texto pronto, gosto de sentir as ideias saindo pelas pontas dos dedos.
Haha, me aguarde, Sr. Blog, porque você receberá aqui pensamentos do arco da velha. Sérios, tristes, alegres, bobos, engraçados, infantis e, talvez, alguma pérola de sabedoria. Espere e verá!

VI MEUS OLHOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Uma notinha rápida para te contar, Bloguinho, que hoje, depois de não sei quanto tempo, vi meus “zoinhos”. Continuam castanhos.
Voltei a usar as lentes de contato hoje, de modo que pude me afastar do espelho e ensaiar os mais encantadores sorrisos que vou usar daqui em diante. Posso garantir que vou encantar multidões.
Falando sério, enxerguei muito melhor. Realmente, minhas pálpebras estavam chegando aos joelhos. Que tragédia! E eu não percebia.
Uma das tristezas da depressão é nos cegar para a percepção de nós mesmos. Ou, pelo menos, não permitir que enxerguemos as soluções para problemas simples. Ainda bem que a “mardita” se foi.
Há alguns anos, uma revista descreveu os olhos de uma famosa (não lembro qual) como “castanhos mel escuros”. Ou seja, esse castanho que todo mundo tem. Mas para a famosa eles precisavam inventar uma expressão poética.
Pois, de agora em diante, declaro e determino que meus olhos passam a ser castanhos mel escuros. Olha eles aí, se esbaladando com pão, queijo e vinho no Chateau de Chenonceau: