OI, AMIGA!!!!!

Apesar de um roxão e de doer, meu joelho vai reagindo bem!
Mas não é isso que me traz aqui hoje. Reencontrei uma amiga e estou radiante!
Nos tornamos amigas há algum tempo, mas conjunturas desta vida nos afastaram uma da outra: minhas medidas aumentaram e ela continuou do mesmo tamanho.
A coitada ficou escondida entre suas semelhantes, em meu armário. Esqueci-me dela por completo. Coitada, desprezo total.
Isso era o que ela pensava. Eu estava doida para poder dar umas voltas com ela. E foi hoje! Coube direitinho. De verdade, não fiquei espremida dentro dela, não.
Só quem já engordou rapidamente e ficou sem roupa que lhe coubesse sabe como é grande a alegria de voltar a caber em uma calça jeans sem stretch que repousou durante dois anos no guarda-roupa.
Eu nunca pensei que chegaria a engordar 25kg, de modo que fui deixando de lado minhas roupas que não serviam mais, certa de que logo voltariam a servir. Quando me dei conta do que tinha acontecido, peguei as prediletas e guardei longe dos olhos. Ficaram poucas nos cabides. O pior foi que chegou o dia em que NADA servia. Aí precisei comprar umas coisas enormes que, felizmente, já abandonei. Quando emagrecer mais uns 5kg, vou pegar as guardadas e fazer uma inspeção, para ver o que fica guardado, o que já pode voltar ao cabide e o que vai ser doado.
Bem, já digitei muito, estou sentindo um pouquinho de dor, então vou parar por aqui. Beijo, Bloguinho. Estou muito feliz, matando saudade da minha amiga.

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SOBRINHAS – FEFÊ

 
Hoje é minha sobrinha mais novinha. Chegou num susto. Ninguém esperava, mas Deus tinha outra opinião: sabia que nossa família jamais seria completa sem essa criaturinha tão especial.
Uma palavra descreve a Fefê: charme. Enquanto a Ripilica é espevitada e fala pelos cotovelos, Fefê é mais tímida. Mas, quando abre a boca, quando acaba a timidez, ô menininha engraçada!
Domingo passado, Serginho e Flávia levaram Marcos e Fefê à exposição Corpos. Os comentários dela eram tão hilariantes que Serginho ouviu um homem falar para a mulher que estava com ele:
– Vamos ficar perto dessa menininha, porque ela é engraçada demais.
Ela fala coisas inacreditáveis para o tamanho dela. Desde sempre. Ainda não tinha dois anos e a Cristina foi vestir uma blusinha nela. Era tamanho dois (Fefê, ao contrário do irmão, é miudinha. Joel fala que ela tem o menor rosto do mundo.). Ela olhou bem para a mãe e falou:
– Dois.
Cristina não entendeu. Perguntou o que era, mas a menina ficava repetindo a mesma palavra. Até que apontou o número na etiqueta da blusa. Cristina falou para o Joel:
– Nossa, ela já conhece o numeral! Estou com medo dessa menina!
E continua assim. Sempre indo além do esperado para a idade dela. Aprendeu as letras praticamente sozinha, pelo som.
Ah, e a mesma capacidade que tem para aprender e falar coisas engraçadas ela tem para fazer bagunça! Tanto para espalhar brinquedos, quanto para falar alto, rir, fazer brincadeiras com a gente.
É muito interessante na Fefê essa mistura de timidez e não-timidez.
Houve um tempo em que ela me chamava de Sacódia. E tudo que ela possuía tinha sido dado pela Sacódia. Tia Mônica, na igreja, gostava de perguntar quem tinha dado o vestido, o sapato, a boneca, etc., só para ouvir a resposta:
– A Sacódia!
Bem, Sacódia pretende fazer muitas coisas boas com a Fefê, não apenas dar presentes! Outro dia, pela primeira vez, ela pediu para vir para minha casa. Infelizmente, não dava. Mas vai chegar a hora, e ela virá muitas vezes!
Outro dia, a Mônica me falou que eram muito sobrinhos. São mesmo. Cada um especial. Todos maravilhosos, bênçãos que Deus colocou em minha vida. Desejo, de todo coração, ser bênção na vida deles também. E estarei sempre à disposição deles, para o que eles precisarem!
Começa no grande Fofão e termina na pequena Fefê. Quem sabe Deus ainda vai mandar mais alguém…